FRASE DA SEMANA (mande a sua)

Na maioria das vezes somos causadores das nossas próprias desgraças!!! "Nogueira"

segunda-feira, 29 de março de 2010

Automedicação - Os perigos RGI (Risco Grave e Iminente)

Andre Bom dia

Estava olhando seu blog sobre DDS Primeiro socorros, pq vou apresentar um DDS no curso sobre auto medicaçao, estou cursando ainda o Tecnico ST, vc teria algo relacionado sobre o assunto??

Obrigada,

Ninnha Ray


DDS 01

Automedicação: o barato que sai caro
o barato que sai caro e pode ser perigoso.

Apesar de saber que é perigoso ingerir remédios com base na indicação do balconista da farmácia, de amigos, ou achando que os sintomas são de uma doença que conhece ou já teve, muitas pessoas ainda recorrem a automedicação, para economizar a consulta médica e o exame diagnóstico. Porém, em geral, essa conduta sai mais cara. Os remédios podem agravar doenças, mascarar sintomas, ter efeitos colaterais danosos, ou no mínimo, servir para nada.

Existem pessoas que fazem uso de medicamentos que sobraram, sem ter certeza de que se trata da mesma doença. Outras não sabem que a indicação do balconista, ou de amigos, pode induzir à compra de medicamentos sem garantia de qualidade. Outras ainda com uma única receita médica, no mesmo dia, compram várias vezes o mesmo remédio e o consome indiscriminadamente.

Veja exemplos de medicamentos freqüentemente consumidos sem indicação médica e seus perigos:

Laxante - Quando consumido indiscriminadamente pode levar a alterações intestinais. Se a pessoa estiver constipada (intestino preso), complica o quadro e pode levar à perfuração do intestino. Nos idosos, pode provocar desidratação e alterações metabólicas, colocando a vida em risco. Pessoas com tumor intestinal, em geral não diagnosticado, podem agravar a doença.

Xarope - A tosse pode ter várias causas, como infecção viral ou bacteriana, alergia, refluxo da hérnia de hiato e câncer das vias respiratórias. O xarope pode mascarar o sintoma, permitindo que a doença evolua sem controle, pode piorar o problema ou não ter efeito algum.

Antibiótico – Droga usada para tratar várias infecções, como as respiratórias, gripes e abscessos. Mesmo que a pessoa acerte na escolha, ao comprar sem indicação médica, pode errar no tipo e na dosagem, levando ao tratamento errado. Além disso, o indivíduo pode desenvolver resistência à droga e quando for realmente necessária, não terá efeito.

Antiácido - Muito usado para combater dor de estômago, que pode ser sintoma de úlcera, tumor, pancreatite e até de infarto do miocárdio. O uso inadequado pode retardar o diagnóstico, comprometer o tratamento e expor ao risco de morte.

Aspirina - Reconhecida como droga que previne o infarto, só pode ser consumida com indicação médica, mesmo no controle de outras doenças, porque tem efeitos colaterais importantes, podendo provocar problemas de estômago e hemorragias. Pode ser fatal se usada para combater a dengue.

Colírio - Sem indicação médica, a única coisa que se pode passar nos olhos é água limpa. Os colírios têm princípios ativos variados, como corticóides e antibióticos, podem mascarar ou exacerbar doenças e se a pessoa tiver problemas prévios, como glaucoma, pode agravá-los.

Cremes e pomadas - Muitas pessoas cometem o erro de achar que existem cremes e pomadas que tratam tudo, o que está errado porque cada um tem uma indicação adequada. O uso indiscriminado pode mascarar doenças, como câncer de pele, pode provocar dermatite de contato, ou pode não ter efeito.

Remédios naturais - Todos os medicamentos, sem exceção, têm efeitos colaterais e podem provocar riscos à saúde.

Vitaminas - Só devem ser tomadas quando há uma real necessidade até porque algumas, dependendo da dose, podem provocar doenças. A vitamina C, por exemplo, provoca distúrbios gastrointestinais e cálculo renal. A vitamina A, quando consumida por crianças, pode provocar hipertensão craniana.

Suplementos alimentares - Podem ter efeitos tóxicos, ou não fazer nada. Estudos em andamento, relacionam os suplementos com o desenvolvimento de arritmias cardíacas e com morte súbita.

Casamento de remédios - Algumas pessoas, ao acharem que estão com gripe, por exemplo, ingerem xarope para a tosse, que piora a secreção pulmonar, descongestionante nasal, que nos casos de sinusite e pneumonia piora o quadro, e injeções à base de eucalipto, absolutamente inúteis. Além disso, tudo junto pode provocar reações alérgicas e até choque anafilático.

É importante que as pessoas saibam cuidar melhor da saúde, conheçam o risco da automedicação, valorizem mais o conhecimento médico e o ideal é que todos os medicamentos sejam vendidos apenas com retenção de receita.


Dr.Abrão José Cury Jr. é Presidente da Regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, médico assistente da Universidade Federal de São Paulo e cardiologista do Hospital do Coração.

Automedicação: o barato que sai caro
Automedicação:

o barato que sai caro e pode ser perigoso.

Apesar de saber que é perigoso ingerir remédios com base na indicação do balconista da farmácia, de amigos, ou achando que os sintomas são de uma doença que conhece ou já teve, muitas pessoas ainda recorrem a automedicação, para economizar a consulta médica e o exame diagnóstico. Porém, em geral, essa conduta sai mais cara. Os remédios podem agravar doenças, mascarar sintomas, ter efeitos colaterais danosos, ou no mínimo, servir para nada.

Existem pessoas que fazem uso de medicamentos que sobraram, sem ter certeza de que se trata da mesma doença. Outras não sabem que a indicação do balconista, ou de amigos, pode induzir à compra de medicamentos sem garantia de qualidade. Outras ainda com uma única receita médica, no mesmo dia, compram várias vezes o mesmo remédio e o consome indiscriminadamente.

Veja exemplos de medicamentos freqüentemente consumidos sem indicação médica e seus perigos:

Laxante - Quando consumido indiscriminadamente pode levar a alterações intestinais. Se a pessoa estiver constipada (intestino preso), complica o quadro e pode levar à perfuração do intestino. Nos idosos, pode provocar desidratação e alterações metabólicas, colocando a vida em risco. Pessoas com tumor intestinal, em geral não diagnosticado, podem agravar a doença.

Xarope - A tosse pode ter várias causas, como infecção viral ou bacteriana, alergia, refluxo da hérnia de hiato e câncer das vias respiratórias. O xarope pode mascarar o sintoma, permitindo que a doença evolua sem controle, pode piorar o problema ou não ter efeito algum.

Antibiótico – Droga usada para tratar várias infecções, como as respiratórias, gripes e abscessos. Mesmo que a pessoa acerte na escolha, ao comprar sem indicação médica, pode errar no tipo e na dosagem, levando ao tratamento errado. Além disso, o indivíduo pode desenvolver resistência à droga e quando for realmente necessária, não terá efeito.

Antiácido - Muito usado para combater dor de estômago, que pode ser sintoma de úlcera, tumor, pancreatite e até de infarto do miocárdio. O uso inadequado pode retardar o diagnóstico, comprometer o tratamento e expor ao risco de morte.

Aspirina - Reconhecida como droga que previne o infarto, só pode ser consumida com indicação médica, mesmo no controle de outras doenças, porque tem efeitos colaterais importantes, podendo provocar problemas de estômago e hemorragias. Pode ser fatal se usada para combater a dengue.

Colírio - Sem indicação médica, a única coisa que se pode passar nos olhos é água limpa. Os colírios têm princípios ativos variados, como corticóides e antibióticos, podem mascarar ou exacerbar doenças e se a pessoa tiver problemas prévios, como glaucoma, pode agravá-los.

Cremes e pomadas - Muitas pessoas cometem o erro de achar que existem cremes e pomadas que tratam tudo, o que está errado porque cada um tem uma indicação adequada. O uso indiscriminado pode mascarar doenças, como câncer de pele, pode provocar dermatite de contato, ou pode não ter efeito.

Remédios naturais - Todos os medicamentos, sem exceção, têm efeitos colaterais e podem provocar riscos à saúde.

Vitaminas - Só devem ser tomadas quando há uma real necessidade até porque algumas, dependendo da dose, podem provocar doenças. A vitamina C, por exemplo, provoca distúrbios gastrointestinais e cálculo renal. A vitamina A, quando consumida por crianças, pode provocar hipertensão craniana.

Suplementos alimentares - Podem ter efeitos tóxicos, ou não fazer nada. Estudos em andamento, relacionam os suplementos com o desenvolvimento de arritmias cardíacas e com morte súbita.

Casamento de remédios - Algumas pessoas, ao acharem que estão com gripe, por exemplo, ingerem xarope para a tosse, que piora a secreção pulmonar, descongestionante nasal, que nos casos de sinusite e pneumonia piora o quadro, e injeções à base de eucalipto, absolutamente inúteis. Além disso, tudo junto pode provocar reações alérgicas e até choque anafilático.

É importante que as pessoas saibam cuidar melhor da saúde, conheçam o risco da automedicação, valorizem mais o conhecimento médico e o ideal é que todos os medicamentos sejam vendidos apenas com retenção de receita.


Dr.Abrão José Cury Jr. é Presidente da Regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, médico assistente da Universidade Federal de São Paulo e cardiologista do Hospital do Coração.


DDS 02


Automedicação eleva riscos relacionados à cistite

Nem a morte da modelo Mariana Bridi, no começo do ano, causada por uma cistite que evoluiu para uma sepse (infecção generalizada), fez com que a estudante Fernanda Strelow Fernandes, 25, interrompesse sua rotina de automedicação.

Havia ao menos cinco anos, Fernanda usava, por conta própria, um antibiótico sempre que sentia dor e ardência ao urinar. Assim como a mãe, a estudante tem cistite recorrente (mais de dois episódios por ano) e procurou um especialista só nas primeiras crises. Depois, acostumou-se a tomar remédio só pelo tempo necessário para aliviar o incômodo.

Repetiu a dose em janeiro, quando percebeu a chegada de uma nova infecção. Em março, estava na praia com amigos quando acordou com febre e dor no corpo, principalmente na altura dos rins. "Achei que era gripe. Como não melhorei e cheguei a vomitar de tanta dor, voltei para São Paulo e fui direto ao hospital", conta.

Os exames provaram que as bactérias que haviam causado a cistite -e que, com o diagnóstico e tratamento corretos, poderiam ter sido eliminadas em até cinco dias- resistiram e atingiram os rins. O problema evoluiu para uma pielonefrite, infecção urinária mais grave. No caso da cistite, a inflamação é só na bexiga. Daí para o micro-organismo cair na corrente sanguínea e provocar uma sepse seria uma questão de tempo.

"Lembrei-me do sofrimento da modelo e tive muito medo", diz ela, que só melhorou depois de uma semana no hospital e outra em casa, de repouso.

Há boas razões para a estudante ter ficado preocupada. Segundo a médica Flávia Machado, especialista em terapia intensiva e presidente do Ilas (Instituto Latinoamericano de Sepse), essa resposta inflamatória exacerbada à presença de uma infecção no organismo pode levar a disfunções orgânicas, à queda da pressão arterial (choque séptico) e à morte. "No Brasil, a sepse grave e o choque séptico matam 60% dos pacientes, o dobro do registrado em todo o mundo", alerta.

Há várias explicações para essa diferença. "Pode ser o atraso no diagnóstico, a má condução do tratamento e a escassez de vagas nas unidades de terapia intensiva", diz Machado.

A infecção urinária é a causa de 12% das sepses, segundo o Ilas. "Em se tratando de um problema de fácil solução, esse índice é alto", diz Flávia Machado, que orienta que o paciente com cistite fique atento a sinais de complicação, como persistência da febre e da redução da quantidade da urina, tontura e sonolência.

Mitos

A frequência com que a infecção urinária afeta as mulheres -50% delas terão ao menos um episódio ao longo da vida- deixou-a muito conhecida e também exposta a mitos, como o de acreditar que o mesmo remédio pode funcionar sempre.

Não há apenas um tipo de bactéria capaz de causar a cistite, apesar de mais de 80% dos casos estarem associados à Escherichia coli. Existem cistites mais raras, causadas inclusive por fungos, e até as assépticas, que não envolvem a presença de micro-organismos.

É por isso que toda infecção urinária deve ser avaliada pelo médico o quanto antes. "Por meio de dois exames, a urocultura e o antibiograma, é possível identificar que tipo de micro-organismo causou a infecção e a qual antibiótico ele é mais sensível", explica o urologista José Roberto Colombo Jr., do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.

Outro erro é achar que a cistite é um problema só feminino. De fato, a anatomia das mulheres e questões hormonais favorecem tanto a entrada de agentes nocivos quanto a sua proliferação. Mas há fatores de risco que independem do gênero, pois estão associados a maus hábitos, como não beber água ou adiar a ida ao banheiro quando a bexiga está cheia.

Certos problemas de saúde, como prisão de ventre, também podem predispor a essas infecções, observa José Carlos de Almeida, presidente da Sociedade Brasileira de Urologia.

Nos homens, o canal da uretra está menos exposto à ação de micro-organismos, mas nem por isso fica livre de uma invasão. Segundo Colombo Jr., os episódios no sexo masculino ocorrem mais nos extremos da vida, quando são recém-nascidos e idosos -nesse caso, o aumento natural da próstata pode interferir na bexiga, fazendo com que não se elimine toda a urina, o que facilita o crescimento de bactérias.

Relação sexual

Mulheres devem prestar atenção especial à higiene íntima, por diversos motivos. Em primeiro lugar, a vagina é úmida, quente e, por isso, aconchegante para fungos e bactérias. Além disso, a região fica bem próxima ao ânus, e um descuido pode fazer com que um micro-organismo vá para a vagina via papel higiênico.

A relação sexual também contribui para o vaivém de micro-organismos. Não é à toa que há muitos casos de cistite na lua de mel. "Para evitar a infecção, recomendo que as mulheres tentem urinar antes e, principalmente, depois do ato sexual", ensina o urologista Colombo Jr., do HC.

A alteração do pH (o nível de acidez) ou da flora vaginal, que pode ocorrer tanto com o uso de espermicida quanto com a queda natural do estrogênio na menopausa, afeta a proteção natural das mulheres e também favorece a invasão de bactérias na região genital.

Até a gravidez é um fator de risco para a cistite: o crescimento do feto comprime a bexiga, o que reduz a capacidade de armazenar a urina. É por isso que a gestante precisa ir mais vezes ao banheiro.

Para completar, o aumento da circulação sanguínea na região pélvica da mulher grávida também deixa a vagina ainda mais úmida.


DDS 03

Como a Auto-medicação pode prejudicar sua saúde

Muitas pessoas que alguma doença seja ela grave ou não nunca deve estar se automedicando, pois se não doença pode voltar ainda mais grave, no Brasil há registro de que intoxicação por remédios é responsável por 29% das mortes, em alguns as pessoas que tomam medicações sozinhas pode resultar em morte mais na maioria das vezes resulta só no agravamento da doença.

A automedicação não é só no Brasil mais em outros países também, em paises em que a estrutura da saúde não muito boa, a farmácia continua sendo a melhor opção, e quase todos os medicamentos são vendidos sem receita médica, os medicamentos mais simples podem ser encontrado em mercados e são vendidos sem a receita médica como, por exemplo, os analgésicos e os antitérmicos. E concerteza a pessoa mais indicada para estar dando os remédios certos para cada tipo é o próprio médico.


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